
O apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinado à digitalização do comércio das pequenas e médias empresas (PME), através de um voucher de 2.000 euros, ainda não chegou a qualquer negócio, avança o Jornal de Notícias. A meta inscrita no PRR pressupõe que pelo menos 12.500 empresas sejam apoiadas pela medida até 30 de setembro, um prazo que o país está, assim, em risco de não cumprir.
Este atraso deve-se, em parte, à demora na elaboração do catálogo de serviços digitais disponíveis para as empresas. Embora o Ministério da Economia garanta que o mesmo “já está disponível”, só foi concluído há um mês e ainda não chegou às associações empresariais, que são os organismos que fazem a ponte entre o Governo e os comerciantes. Outro problema prende-se ainda com a plataforma de submissão de documentos e despesas, que só foi criada em abril deste ano e funcionou deficientemente até há um mês.
A meta do comércio digital, que até setembro do próximo ano prevê apoiar pelo menos 25 mil empresas, foi considerada “crítica” pela Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR. A entidade liderada por Pedro Dominguinhos fala em “situações preocupantes de escassez de liquidez” nas associações empresariais e “mal-estar junto das empresas”, o que pode levar “ao abandono do projeto”.

O apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinado à digitalização do comércio das pequenas e médias empresas (PME), através de um voucher de 2.000 euros, ainda não chegou a qualquer negócio, avança o Jornal de Notícias. A meta inscrita no PRR pressupõe que pelo menos 12.500 empresas sejam apoiadas pela medida até 30 de setembro, um prazo que o país está, assim, em risco de não cumprir.
Este atraso deve-se, em parte, à demora na elaboração do catálogo de serviços digitais disponíveis para as empresas. Embora o Ministério da Economia garanta que o mesmo “já está disponível”, só foi concluído há um mês e ainda não chegou às associações empresariais, que são os organismos que fazem a ponte entre o Governo e os comerciantes. Outro problema prende-se ainda com a plataforma de submissão de documentos e despesas, que só foi criada em abril deste ano e funcionou deficientemente até há um mês.
A meta do comércio digital, que até setembro do próximo ano prevê apoiar pelo menos 25 mil empresas, foi considerada “crítica” pela Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR. A entidade liderada por Pedro Dominguinhos fala em “situações preocupantes de escassez de liquidez” nas associações empresariais e “mal-estar junto das empresas”, o que pode levar “ao abandono do projeto”.
source https://eco.sapo.pt/2024/08/27/nenhum-comerciante-recebeu-ainda-o-voucher-para-digitalizar-negocio/