
O ministro Adjunto e da Coesão defende a necessidade de fazer ajustamentos à Política de Coesão “com ponderação e seriedade”, de modo a reduzir os radicalismos que impedem regiões desenvolvidas como Lisboa a aceder a determinados fundos temáticos.
“Não entendo que se queira fazer aceleração tecnológica do país apostando em Portalegre, Bragança ou Viseu, deixando de fora Lisboa. Os programas operacionais temáticos não tocam em Lisboa”, frisou Manuel Castro Almeida a sessão de encerramento do Lisboa 2020. “Se concebo isto para infraestruturas municipais, não entendo que se mude o perfil tecnológico do país longe dos grandes centros tecnológicos”, acrescentou.
Por isso, defende que “há ajustamentos a fazer a Política de Coesão (…) com ponderação e seriedade”. “O país entende”, acrescenta. Castro Almeida frisa a necessidade de “menos radicalismos, que impedem totalmente regiões desenvolvidas como Lisboa a aceder a determinados fundos temáticos, sobretudo os da ciência e tecnologia”.
“Radicalismos que depois obrigam a truques. Fazemos truques”, confessa o responsável. “Financiamos com fundos as estruturas fora de Lisboa e com Orçamento do Estado as de Lisboa. É um truque. Os fundos deviam poder financiar todos”, defende.
“A política da Coesão não deve estar como está”, diz ainda. “Devemos dar passos em frente”, vaticina. “Na divisão da região de Lisboa, tratar Mafra como uma região desenvolvida não condiz com a realidade. Não pode ter o mesmo tratamento que Hamburgo ou Berlim. É um trabalho de casa que temos de fazer”.
O ministro Adjunto e da Coesão recorda que “há muita tensões na Europa sobre o futuro da Política de Coesão”. “Portugal deve lutar com grande firmeza pela Política de Coesão porque é alicerce do desenvolvimento da Europa. É preciso acautelar condições de igualdade entre as diferentes regiões da Europa e as regiões devem ter decisão ativa na aplicação dos fundos europeus. Marcas essenciais para discutir como usar da melhor forma os recursos da Europa”, defendeu.
(Notícia em atualização)

O ministro Adjunto e da Coesão defende a necessidade de fazer ajustamentos à Política de Coesão “com ponderação e seriedade”, de modo a reduzir os radicalismos que impedem regiões desenvolvidas como Lisboa a aceder a determinados fundos temáticos.
“Não entendo que se queira fazer aceleração tecnológica do país apostando em Portalegre, Bragança ou Viseu, deixando de fora Lisboa. Os programas operacionais temáticos não tocam em Lisboa”, frisou Manuel Castro Almeida a sessão de encerramento do Lisboa 2020. “Se concebo isto para infraestruturas municipais, não entendo que se mude o perfil tecnológico do país longe dos grandes centros tecnológicos”, acrescentou.
Por isso, defende que “há ajustamentos a fazer a Política de Coesão (…) com ponderação e seriedade”. “O país entende”, acrescenta. Castro Almeida frisa a necessidade de “menos radicalismos, que impedem totalmente regiões desenvolvidas como Lisboa a aceder a determinados fundos temáticos, sobretudo os da ciência e tecnologia”.
“Radicalismos que depois obrigam a truques. Fazemos truques”, confessa o responsável. “Financiamos com fundos as estruturas fora de Lisboa e com Orçamento do Estado as de Lisboa. É um truque. Os fundos deviam poder financiar todos”, defende.
“A política da Coesão não deve estar como está”, diz ainda. “Devemos dar passos em frente”, vaticina. “Na divisão da região de Lisboa, tratar Mafra como uma região desenvolvida não condiz com a realidade. Não pode ter o mesmo tratamento que Hamburgo ou Berlim. É um trabalho de casa que temos de fazer”.
O ministro Adjunto e da Coesão recorda que “há muita tensões na Europa sobre o futuro da Política de Coesão”. “Portugal deve lutar com grande firmeza pela Política de Coesão porque é alicerce do desenvolvimento da Europa. É preciso acautelar condições de igualdade entre as diferentes regiões da Europa e as regiões devem ter decisão ativa na aplicação dos fundos europeus. Marcas essenciais para discutir como usar da melhor forma os recursos da Europa”, defendeu.
(Notícia em atualização)
source https://eco.sapo.pt/2024/11/12/castro-almeida-defende-menos-radicalismos-na-politica-de-coesao/