
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, entende que “há um problema nacional de autoflagelação” em Portugal, considerando “errada” a ideia de que o país aproveitou mal os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “A Comissão Europeia regularmente publica todos os indicadores. Portugal está sempre nos melhores indicadores. Não é de e agora, é desde 1985”, afirmou, em entrevista à Antena 1.
“Agora como vivo mais tempo no estrangeiro do que em Portugal, cada vez mais aprecio aliás as qualidades dos serviços em Portugal, daquilo que Portugal faz, daquilo que os portugueses são”, indicou o também ex-primeiro-ministro socialista, por ocasião dos 40 anos da entrada do país na Comunidade Económica Europeia (CEE). No entanto, “o país martiriza-se”, acrescentou.
Considerando também que “foi um erro” a não suspensão do PRR em pleno surto inflacionista, o que “penalizou a execução”, António Costa antecipou também que “o próximo quadro financeiro plurianual não poderá ser igual aos anteriores”. “E muito daquilo que introduzimos nos mecanismos do NextGeneration, o PRR, vão existir seguramente no próximo quadro financeiro. Não vai ter é a mesma metodologia de execução e vai ter muito das metodologias de execução dos PRR”, disse.
Ainda sobre o orçamento europeu, António Costa afirmou que “finalmente a União Europeia assumiu a habitação como uma política essencial”. Assim, “no próximo quadro financeiro plurianual — todos já sabemos, não sabemos é quanto — a habitação vai passar a ser elegível”, aventou.
O antigo primeiro-ministro foi ainda questionado sobre o crescimento da extrema-direita: “Eu creio que a razão fundamental tem a ver com a sensação generalizada de que as desigualdades têm vindo a aumentar, de que há largas camadas da sua população estão bloqueadas nas suas perspetivas em relação ao futuro”, explicou.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, entende que “há um problema nacional de autoflagelação” em Portugal, considerando “errada” a ideia de que o país aproveitou mal os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “A Comissão Europeia regularmente publica todos os indicadores. Portugal está sempre nos melhores indicadores. Não é de e agora, é desde 1985”, afirmou, em entrevista à Antena 1.
“Agora como vivo mais tempo no estrangeiro do que em Portugal, cada vez mais aprecio aliás as qualidades dos serviços em Portugal, daquilo que Portugal faz, daquilo que os portugueses são”, indicou o também ex-primeiro-ministro socialista, por ocasião dos 40 anos da entrada do país na Comunidade Económica Europeia (CEE). No entanto, “o país martiriza-se”, acrescentou.
Considerando também que “foi um erro” a não suspensão do PRR em pleno surto inflacionista, o que “penalizou a execução”, António Costa antecipou também que “o próximo quadro financeiro plurianual não poderá ser igual aos anteriores”. “E muito daquilo que introduzimos nos mecanismos do NextGeneration, o PRR, vão existir seguramente no próximo quadro financeiro. Não vai ter é a mesma metodologia de execução e vai ter muito das metodologias de execução dos PRR”, disse.
Ainda sobre o orçamento europeu, António Costa afirmou que “finalmente a União Europeia assumiu a habitação como uma política essencial”. Assim, “no próximo quadro financeiro plurianual — todos já sabemos, não sabemos é quanto — a habitação vai passar a ser elegível”, aventou.
O antigo primeiro-ministro foi ainda questionado sobre o crescimento da extrema-direita: “Eu creio que a razão fundamental tem a ver com a sensação generalizada de que as desigualdades têm vindo a aumentar, de que há largas camadas da sua população estão bloqueadas nas suas perspetivas em relação ao futuro”, explicou.
source https://eco.sapo.pt/2025/06/11/costa-diz-que-portugal-tem-aproveitado-bem-o-prr-mas-ha-um-problema-nacional-de-autoflagelacao/