
O Parlamento Europeu (PE) quer que o próximo orçamento de longo prazo europeu seja “ambicioso” e avisa a Comissão Europeia de que “não hesitará” em devolver o processo se a proposta não “respeitar os desígnios europeus”. Neste sentido, defende novos recursos próprios e que a aposta na defesa não pode ser feita através de cortes na coesão e nos fundos para a agricultura.
Esta terça-feira, na véspera da Comissão Europeia apresentar a proposta para o próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP), conhecido como o orçamento de longo prazo já que abrange o período entre 2028 e 2034, os eurodeputados co-relatores Carla Tavares e Siegfried Mureşan vincaram a disponibilidade do Parlamento Europeu para negociar, mas garantiram que há prioridades que não vão deixar cair.
“Percebemos que não se pode fazer tudo como se fez. Defendemos mais ambição, mais transparência no próximo QFP. Mas não aceitaremos de forma alguma um plano por cada Estado-membro”, afirmou Carla Tavares, eurodeputada eleita pelo PS e co-relatora do PE para o QFP, numa conferência de imprensa em Bruxelas.
Em maio, o Parlamento Europeu definiu as suas prioridades para o próximo QFP e rejeitou a ideia de reproduzir o modelo de um plano nacional por Estado-Membro do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, bem como qualquer proposta que junte os fundos da coesão e da agricultura. Uma posição reforçada por Carla Tavares e Siegfried Mureşan esta terça-feira.
“Os tratados têm de ser respeitados. Não é aceitável que políticas que são essenciais, como é o caso da agricultura, não se mantenham de uma forma autónoma e sem estarem associadas a 27 Estados-membros”, sublinhou Carla Tavares, argumentando que “a agricultura tem um papel absolutamente crucial” na afirmação económica da Europa.
Os eurodeputados reforçaram ainda a ideia de que um fundo de competitividade fundindo vários programas existentes é inadequado. “Entendemos que esta área tem de ser mais do que a fusão de um conjunto de programas já existentes. Foi uma das primeiras áreas que enquanto relatores começámos a trabalhar e fomos claros que fazer um rebranding e juntar todos os programas existentes não era um caminho que nos parecesse razoável”, acrescentou a eurodeputada portuguesa.
(Notícia em atualização)

O Parlamento Europeu (PE) quer que o próximo orçamento de longo prazo europeu seja “ambicioso” e avisa a Comissão Europeia de que “não hesitará” em devolver o processo se a proposta não “respeitar os desígnios europeus”. Neste sentido, defende novos recursos próprios e que a aposta na defesa não pode ser feita através de cortes na coesão e nos fundos para a agricultura.
Esta terça-feira, na véspera da Comissão Europeia apresentar a proposta para o próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP), conhecido como o orçamento de longo prazo já que abrange o período entre 2028 e 2034, os eurodeputados co-relatores Carla Tavares e Siegfried Mureşan vincaram a disponibilidade do Parlamento Europeu para negociar, mas garantiram que há prioridades que não vão deixar cair.
“Percebemos que não se pode fazer tudo como se fez. Defendemos mais ambição, mais transparência no próximo QFP. Mas não aceitaremos de forma alguma um plano por cada Estado-membro”, afirmou Carla Tavares, eurodeputada eleita pelo PS e co-relatora do PE para o QFP, numa conferência de imprensa em Bruxelas.
Em maio, o Parlamento Europeu definiu as suas prioridades para o próximo QFP e rejeitou a ideia de reproduzir o modelo de um plano nacional por Estado-Membro do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, bem como qualquer proposta que junte os fundos da coesão e da agricultura. Uma posição reforçada por Carla Tavares e Siegfried Mureşan esta terça-feira.
“Os tratados têm de ser respeitados. Não é aceitável que políticas que são essenciais, como é o caso da agricultura, não se mantenham de uma forma autónoma e sem estarem associadas a 27 Estados-membros”, sublinhou Carla Tavares, argumentando que “a agricultura tem um papel absolutamente crucial” na afirmação económica da Europa.
Os eurodeputados reforçaram ainda a ideia de que um fundo de competitividade fundindo vários programas existentes é inadequado. “Entendemos que esta área tem de ser mais do que a fusão de um conjunto de programas já existentes. Foi uma das primeiras áreas que enquanto relatores começámos a trabalhar e fomos claros que fazer um rebranding e juntar todos os programas existentes não era um caminho que nos parecesse razoável”, acrescentou a eurodeputada portuguesa.
(Notícia em atualização)
source https://eco.sapo.pt/2025/07/15/parlamento-europeu-rejeita-cortes-na-pac-e-que-aposta-na-defesa-seja-feita-as-custas-da-coesao/