Governo prepara nova reprogramação do PRR e insiste que vai “executar todas as subvenções”


Portugal está a preparar um novo ajustamento do Plano de Recuperação e Resiliência além da reprogramação do Portugal 2030, revelou o ministro da Economia e da Coesão Territorial.

Confrontando pelo Partido Socialista com o facto de não estar ainda a cumprir a promessa de analisar as candidaturas do PT2030 em 60 dias, Manuel Castro Almeida justificou-se com a ausência de plataformas informáticas, mas também com os trabalhos a decorrer com a preparação de um “segundo ajustamento do PRR” e estar “a fazer a reprogramação do Portugal 2030″.

Na reunião da semana passada da Comissão, o presidente, Pedro Coimbra, sublinhou as grandes dificuldades em conseguir agendar a audição do ministro Castro Almeida devido a constrangimentos de agenda. Uma crítica repetida no início da audição desta terça-feira, quer por Pedro Coimbra, quer pelo deputado do Chega, Filipe Melo.

“Adoro vir ao Parlamento”, confessou Castro Almeida. “Além do dever de prestar contas ao Parlamento, estou disponível e interessado em cá vir sempre que convocado, mas desta vez houve problemas de agenda”, admitiu.

O Chega, admitindo que tinha um “leque de 50 perguntas”, acusou o ministro de “ser mestre na arte de fugir às perguntas” e de ter um choque de narrativa já que três quartos do plano ainda não têm execução orçamental.

“Tenho a convicção de que vamos executar todas as subvenções do PRR. Não temos nenhuma obrigação por cumprir em termos de cumprimento de metas e marcos. Cumprimos tudo por antecipação”, disse Castro Almeida. “Fomos o segundo país a pedir o sexto cheque do PRR, 45 dias antes do prazo.” “E no sétimo pedido de pagamento, apresentado em junho, também fomos o segundo país a fazê-lo. Três meses depois, só um terceiro pais o fez também”, acrescentou.

“O oitavo pedido de pagamento também será feito dentro do prazo”, garantiu, revelando que as metas e marcos do oitavo pedido de pagamento estão quase todos cumpridos, o que o significa que “Portugal tem uma taxa de execução superior à dos marcos e metas certificados”. Mas, se for usada a bitola das metas e marcos executados, Portugal tem 17 países atrás e nove à frente, revelou.

Castro Almeida rejeitou as críticas de “falta de ambição por não ser o primeiro país a executar o PRR” porque “foi o segundo a apresentar o sexto e o sétimo pedidos de pagamento”.

O Partido Socialista optou por confrontar o ministro com casos concretos, alguns que já tinham sido referidos no debate do Estado da Naçao.

(Notícia em atualização)


Portugal está a preparar um novo ajustamento do Plano de Recuperação e Resiliência além da reprogramação do Portugal 2030, revelou o ministro da Economia e da Coesão Territorial.

Confrontando pelo Partido Socialista com o facto de não estar ainda a cumprir a promessa de analisar as candidaturas do PT2030 em 60 dias, Manuel Castro Almeida justificou-se com a ausência de plataformas informáticas, mas também com os trabalhos a decorrer com a preparação de um “segundo ajustamento do PRR” e estar “a fazer a reprogramação do Portugal 2030″.

Na reunião da semana passada da Comissão, o presidente, Pedro Coimbra, sublinhou as grandes dificuldades em conseguir agendar a audição do ministro Castro Almeida devido a constrangimentos de agenda. Uma crítica repetida no início da audição desta terça-feira, quer por Pedro Coimbra, quer pelo deputado do Chega, Filipe Melo.

“Adoro vir ao Parlamento”, confessou Castro Almeida. “Além do dever de prestar contas ao Parlamento, estou disponível e interessado em cá vir sempre que convocado, mas desta vez houve problemas de agenda”, admitiu.

O Chega, admitindo que tinha um “leque de 50 perguntas”, acusou o ministro de “ser mestre na arte de fugir às perguntas” e de ter um choque de narrativa já que três quartos do plano ainda não têm execução orçamental.

“Tenho a convicção de que vamos executar todas as subvenções do PRR. Não temos nenhuma obrigação por cumprir em termos de cumprimento de metas e marcos. Cumprimos tudo por antecipação”, disse Castro Almeida. “Fomos o segundo país a pedir o sexto cheque do PRR, 45 dias antes do prazo.” “E no sétimo pedido de pagamento, apresentado em junho, também fomos o segundo país a fazê-lo. Três meses depois, só um terceiro pais o fez também”, acrescentou.

“O oitavo pedido de pagamento também será feito dentro do prazo”, garantiu, revelando que as metas e marcos do oitavo pedido de pagamento estão quase todos cumpridos, o que o significa que “Portugal tem uma taxa de execução superior à dos marcos e metas certificados”. Mas, se for usada a bitola das metas e marcos executados, Portugal tem 17 países atrás e nove à frente, revelou.

Castro Almeida rejeitou as críticas de “falta de ambição por não ser o primeiro país a executar o PRR” porque “foi o segundo a apresentar o sexto e o sétimo pedidos de pagamento”.

O Partido Socialista optou por confrontar o ministro com casos concretos, alguns que já tinham sido referidos no debate do Estado da Naçao.

(Notícia em atualização)



source https://eco.sapo.pt/2025/09/16/governo-prepara-nova-reprogramacao-do-prr-e-insiste-que-vai-executar-todas-as-subvencoes/